Atendendo aos pedidos de centenas de leitores enlouquecidos, vou lhes contar o divertido e curioso causo acontecido com esse matuto que vos escreve. Faço, porem, uma advertência, ao final não me chame de mentiroso ou de maluco.
Há dias que não devemos existir. Não pense que sou pessimista com a vida fiel leitor, é que às vezes ocorre tamanhas atrocidades em um único dia, que mesmo um jeca temente a deus, enfraquece suas forças de luta. Puxa o tamborete,se abanque e escute essa breve narração que me ocorreu.
Certa manhã acordei com a barriga chamando não sei por quem, pois não entendi nada. Sentia um enorme vazio. Ocorreu-me uma pena tremenda das minhoquinhas que lá crio. Recorri a geladeira com a esperança de salvação e aplacar a desnutrição. mas, o caixão com ar refrigerado, também se encontrava vazio. Levei as mãos à cabeça e roquei ao Todo Poderoso. Sem solução
Fui ao supermercado, o mais modernos da cidade. Mas, com qual dinheiro pagaria as compras? Fácil, pensei eu, na ilusão de convencer o caixa, um sujeito mal humorado, de que havia esquecido o cartão de crédito em casa. Levaria os mantimentos e voltaria com o tal cartão. Nada de acordo com o moço. Pedi para chamar o gerente. Ele veio com uma expressão de matador. Não me diminui. Também sem negociação. Propôs que ficasse com com minha camisa de chita novinha em troca dos alimentos. O tal supervisor parecia ouvir uma piada bem engraçada. Disse que para eu levar a compra, me deixaria ficar apenas com a cueca, que não servia para nada, até o elástico estava morto. Não hesitei, entreguei tudo e me livrei do horrível suga-suga com as sacolas empunho, uma na frente e a outra atrás.
Caminhava contente quando uma multidão se formou bem na minha frente a falar um idioma que eu não entendia. Também pudera, o que aprendi na escola mal dava para fazer um ó de cócoras. Entendi que eles chamaram algo de reforço ou captura. Fiquei sem saber o que fazer diante daquela situação. Esperei. Derrepente, uma espécie de viatura espirrou nos meus pés descalços, nem a alpergata de pneu o gerente deixou passar. Notei que aguele carro estava alí por minha causa. Nele estava escrito: Patrulha de animais selvagens. Depois de lido e compreendido, acalmei-me, pois conclui que não era para mim.
Continuei a caminhada em direção a minha toca. Quando passei pelo camburão, dois enormes monstros me agarraram pelo pescoço e pelas pernas e me jogaram dentro do porta malas junto com outros bichos. Fiquei inquieto. Perguntei qual era a acusação e nada deles responder. O carro partiu em disparada nos jogando sobre as paredes do veículos. Certamente me sedaram, pois só acordei na semana seguinte com um junta de veterinários em minha volta. Tentei estabelecer comunicação. mas ele não entendiam.
Chegou o que parecia ser um cocho com restos de comidas e deramn para eu comer. Terminada a refeição, me pegaram pelo braço e levaram para junto de outros animais. Aproximei-me de um avestruz com cara de amigo e perguntei sem esperança de resposta. -onde estava? ele repondeu; -Você está num asilo para animais com distúrbios mentais.
Mas logo eu, que sou tão equilibrado, pensava até então.
Fiquei cada vez mais amigo da ave. Ele me convidou para fugir daquele lugar, até já tinha plano, nem pensei em recusar. Preparei-me e na hora marcada lá estava à espera e preparado para a fuga.
Caro leitor, peço que depois de tamanha aventura esteja você torcendo para que tenha dado certo meu plano e me tornado novamente livre e normal.
Conseguimos escapar do refúgio de lunáticos.
O jornal da noite anunciava um absurdo, vejam se é possível: Dois pacientes do hospício Freud II, fugiram nesta madrugada. Alertamos a comunidade que eles são extremamente perigosos.
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