quarta-feira, 17 de junho de 2009

Velha Mansão

Tudo estava estático a escuridão dominava cada canto da sala e os demais espaços vazios daquela assombrada casa de passado obscuro. Os moveis tinham aparência destruida e cores sombrias, aumentando ainda mais o aspecto da residência

As pessoas que lá moraram adquiriram com o tempo o mesmo tom sombrio envelhecendo juntamente com o decorrido das horas. Havia um cheiro de defunto pelos corredores, sons misteriosos povoavam o recinto peculiar.

Ela estava bem ali. Sempre estava no mesmo lugar. O escuro caminho de acesso espulsava quaquer aprendiz dedestemido.

Nunca chegara luz. Claridade não combinava com o ambiente. Ela foi construída com a sombra do pesadelo.

Um dia um casal recem-casado chegou para morar na casa. Comprou mesas novas, armário, cortinas, consertou a estalação hidráulica. Mas, não demoraram duas semanas. A mulher morreu de pneumonia e o homem enlouqueceu. Foi o fim da segunda recente família que se atrevia a desafiar os mistérios da casa.

Um mendigo também tentou habitar a velha mansão. Mas, por apenas uma noite. Amanhecera morto, enfartou no meio da matrugada. O curioso era que seu rosto tinha expressão de espanto.

Ninguém sabia ao certo o que aquela casa tinha de desconhecido. Os moradores da pequena vila inventavam estórias de fantasmas dos primeiros donos; outros diziam ser a casa dominada por extra-terrestres. As suposições eram muitas. O fato era que nenhum ser conseguia vencer a casa.

Foi erguida no tempo do segundo reinado. Era uma construção imperosa e rica para a época. Seus primeiros donos eram da casa do Imperador. Todos admiravam a gigante obra. Todo o vilarejo se agitava durante a empreitada. O requinte era soberbo. Detalhes na fachada foi esculpido por artista vindo da França. As portas eram repletas de detalhes entalhados na madeira Pau-Brasil. Sua altura parecia que alcançaria as nuvens.

Mas, com o tempo, o edifício perdeu seu brilho e seu encanto. Restou a escuridão das paredes encardidas e a nostalgia da lembrança.

O passar dos dias corroia pouco a pouco a estrutura, que agora demosntrava sinais de ruínas. O prédio convaslecia, como seus donos convalesceram.

Tempo bom é o que virá. Viajar em pensamentos e viver comos errantes.

2 comentários:

  1. Compreendo que na verdade não você não trata de uma casa velha e mal assombrada. Nesse caso é o psicológigo que vem em tona. Mas, tira essa dúvida.
    Adorei o texto, te acompanho sempre meu lindo.

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  2. Muito se tem para tirar desse rico texto... o ritmo, a combinação das palavras que descrevem o ambiente, e o mais importante ... gostei muito da ausência de divagações...

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